Siglagem/Acronímia

Siglas e acrônimos são jeitos de formar palavras de forma bem enxuta, para economizar quando falamos ou escrevemos. Eles funcionam como uma espécie de “resumo” de nomes grandes, parecidos com o que acontece no truncamento (quando se corta parte de uma palavra, como refrigerante/refri), mas ainda mais compactos, já que representam nomes com várias palavras.

A diferença principal entre sigla e acrônimo está na forma de falar. Na sigla falamos letra por letra, como “U-F-M-G” (Universidade Federal de Minas Gerais). Já no acrônimo dá pra ler como uma palavra só, como “UEMG” (que se lê “Uengue” – Universidade Estadual de Minas Gerais).

Mesmo com essa diferença na fala, tanto as siglas quanto os acrônimos são tratados como palavras. Eles podem receber plural (como em CPFsCEPs) e também formar outras palavras, como petista (de PT) ou anti-Detran.

Exemplos:

Siglas: CPF (Cadastro de Pessoas Físicas), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística);

Acrônimos: CEP (Código de Endereçamento Postal), MEC (Ministério da Educação), FALE (Faculdade de Letras), DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito).


Referência

FERREIRA, Paulo Ricardo Sousa. Neologismos e Processos Lexicais Criativos: a Produtividade Lexical sob a Ótica da Linguística Cognitiva e Gerativa. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.14485974.v1. Acesso em: 15 fev. 2025.

Rolar para cima